PARA QUEM É O PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO?
Meu novo livro que ainda estou escrevendo - com alguma dificuldade, por falta de tempo - será de perguntas e respostas sobre questões de planejamento, em especial sobre Planejamento Participativo. Acho que já escrevi neste espaço, mas, por sua importância, repito: o Planejamento Participativo desenvolveu-se paralelamente ao Planejamento Estratégico, este para as entidades cujo primeiro fim é firmar-se no mercado e ganhar dinheiro e aquele para as entidades que visam, primeiramente, à (re)construção social.
Enumerar estas entidades é pedido de uma pergunta. O rascunho que fiz como resposta vai publicado aqui. Tais entidades serão principalmente (este "principalmente" é para o caso de esquecer alguma):
- Ministérios, secretarias, estados, municípios, certos departamentos e organismos governamentais que não sejam meramente operacionais
- Associações e movimentos da sociedade civil, dos mais diverso tipos, partidos políticos
- Escolas de ensino básico, sobretudo as governamentais, e as particulares, universidades públicas e todas as particulares ,sindicatos
- Igrejas e paróquias das diversas religiões, dioceses, departamentos religiosos, províncias, congregações e ordens religiosas, bem como grupos religiosos de qualquer tipo e religião ou parte deles ONGs ou similares
- Todas as entidades cujo fim principal seja manter-se no mercado, mas contribuir para a construção da sociedade, grupos para as mais diversas finalidades que queiram dar um sentido a suas ações sociais
- Empresas (industrial, comercial, de serviços...) que deseja transformar-se em comunitária, com participação de todos seus membros, inclusive no poder e na distribuição dos lucros. Há relatos sobre empresas que, mesmo visando ao lucro, distribuem os resultados conforme a necessidade das pessoas e não segundo os cargos que ocupam