No curso em que estou matriculado desde março do ano passado - e cursando escrupulosamente - a cada semestre somos chamados a escrever um texto, com tema livre e que oferecemos à avaliação de um dos professores que já tenham coordenado algum de nossos seminários. Meu curso é um percurso de Psicanálise. No semestre passado (segundo de 2009) escrevi um trabalho sobre a ética; devo entregá-lo na próxima semana porque nossos prazos são, sempre, o começo letivo do semestre seguinte. Escrevi na abertura de meu texto, como epígrafe, o seguinte:
Os cães assumem, com facilidade, uma ética imposta por seus donos.
Os gatos resistem sempre e, apesar de terem medo e, por isto, fugirem,
quando xingados ou castigados, sempre voltam a cometer os mesmos “pecados”.
É o que dizem minhas experências. Na minha última palestra, em Progresso, na sexta-feira passada, em uma aula inaugural de um curso de pós-graduação, pedi aos professores que ajudassem o "educar-se" de seus alunos e alunas como se eles e elas fossem gatos e não cães. Pelo menos, isso!
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