Ontem, dia 25, estive, no Rio de Janeiro, proferindo a aula inaugural (aula magna) num curso para 400 gestores de escolas públicas de quatro municípios, incluindo a capital e mais três municípios do Estado. É uma grande ideia que e a UNIRIO está tornando realidade, em parceria com o MEC. É um curso para gestores de escolas estaduais e municipais, preparando-os para uma nova realidade escolar, em forma de educação à distância, com grande parte presencial.
Meu tema foi "Desafios de uma gestão democrática". Acentuei as grandes dificuldades de uma gestão escolar, sobretudo o diminuto espaço de liberdade que há numa escola e os vícios do conteúdo pre-estabelecido, da nota, do professor falando o tempo todo e das disciplinas e séries; mostrei o tipo de participação que cada tipo de poder constrói - poder autoritário, participar é colaborar; poder paternalista, participar é decidir pequenas coisas; poder-serviço, participar é construir em conjunto; insisti que a gestão é tarefa de alguns e que, pode ser colegiada, não participativa no sentido maior da palavra; falei nas tarefas dos gestores: coordenar o processo de planejamento político-social, este sim participativo; tomar como fundamental organizar a execução dos planos globais que fossem elaborados; providenciar o bom funcionamento da escola, cuidando de todos os recursos, cuidando, enfim, do como e do com que fazer, já que o oque e o paraque estão definidos nos planos, responsabilidade de todos.
Foi excelente a repercussão. A senhora reitora da UNIRIO, o representante do MEC, a senhora diretora geral do Dom Pedro II, vários secretários de educação estavam presentes. Uma livraria vendeu meu último livro "Crônicas para uma nova escola", publicado pela WAK Editora (http://www.wakeditora.com.br/).
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