segunda-feira, 3 de maio de 2010

A EDUCAÇÃO LIBERTADORA

     É incrível como o tempo passa depressa. Basta haver algum trabalho que nos deixe preso para que se veja que já passaram os dias e que já estamos em maio. O prazer de postar novas reflexões às vezes tem que ser postergado.
     Para hoje, escolho um texto antigo, já publicado, que, talvez tenha que trazer aqui em mais do que uma postagem.
     Parece que falar em educação libertadora é antiquado. Mas parece, também, que este é o sonho que um dia se realizará.

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A Educação Libertadora nasce da compreensão de que a realidade social é injusta e de que a grande carência é a falta de participação.

A Educação Libertadora busca a transformação social, constituindo-se como meio de contribuir para a justiça social e para a participação

A Educação Libertadora supõe a esperança e a crença em uma utopia.


A Educação Libertadora crê na igualdade fundamental entre os homens, até para entender e respeitar as diferenças.

A Educação Libertadora busca algum tipo de transcendência.

A Educação Libertadora pensa a participação como um processo em que o poder (domínio dos bens, recursos) esteja distribuído.

A Educação Libertadora intenta constituir-se num processo contínuo de mudança pessoal e grupal e de transformação da realidade circundante

.A Educação Libertadora organiza-se como um processo em que as pessoas sejam sujeito do seu próprio desenvolvimento.


A Educação Libertadora tem como centro do seu processo um projeto social.

A Educação Libertadora não pensa o sujeito como indivíduo, mas preferencialmente o sujeito social – o grupo.

Na Educação Libertadora, o processo ação-reflexão é preponderante: a ação é conscientizadora e encaminha as necessidades de saber.

Na Educação Libertadora, o processo ação-reflexão é preponderante: a ação é conscientizadora e encaminha as necessidades de saber.

Na Educação Libertadora o verbo adequado é “educar-se” e não educar.



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